Madrugada de outubro
O injusto segue seu curso
Coração injustiçado por si
Momento infinito
Cede-lhe um ato sem clemência
Justo fez-se o sentido
Velando em verso
Criando em tese
Faiscando um adeus
Ocultando o tudo
Sonhando o nada
Sentindo o êxtase
Sofrendo a volta
Percalços de um desígnio
Destino em pauta
Sina sem haste
Futuro incerto
Amores infundados
Promiscuidade finda.
Crer na cilada do bem querer
Bem querer um amor que te in-tenta
Tenta sorte tenta forte
Lança te ponteia
Luz te alumia
Sente quem tenta!
Atentai um sorriso...
(*-*)
17 comentários:
Um sorriso sincero atenta
e intenta um deslocar de mares revoltos.
Lança luz no breu dos morros
Se é sorte, quem saberá?
Sê forte e vencerá!
Do futuro nada sei nem saberia
Sequer depende do presente
Mas que haverá chegado o dia
em que a alegria contente
estender-se-á numa corrente de paixão
Que revelará aquelas ondas daquele mar
Antes revoltoso, agora todo manso e calmo
Sob o brilho da luz infinita de um olhar
Sentido e sofrido, Catita.
Fere a quem lê feito lança afiada e inexorável.
Assim são as madrugadas quando frias.
Mas há sempre uma esperança maior por isso se diz, antes do fim,
"Atentai um sorriso"
Beijo carinhoso.
Dan.
Ninguém é mais injustiçado do que quando o é por si mesmo...
bjos
Minha querida Catita,
Vim deixar-te um sorriso e encontro esta intensidade de versos.Belo, muito belo, transmitindo a força de um sentimento e de uma paixão.Poção mágica a conseguir um só intento,a magia de um sonho de amor plenamente realizado.
bjsssss,
Leninha
Catita,ninguem merece uma injustiça de amor!Poesia forte,intensa e com um final de esperança nesse sorriso!bjs,
QUE LINDO MINHA AMIGA Catita...Quanta verdade fiquei realmente como dissês extasiado ...com a beleza das suas letras ...atento sorriso ...um beijão Pedro Pugliese
Estás poderosas nesta poesia.
E me passas poder...
Oi Catia!
Lindo e doído!
No sorriso um alento para os dissabores de um amor que faz triste as madrugadas.
Beijinhos!
Cátia
Que prazer ler belos momentos de poesia!
Beijos
Rotunda y reafirmante.
Esperanzador final.
Un abrazo.
Minha querida
Um mundo de sentimentos neste belo poema, por vezes sentimo-nos assim.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
São versos tristes, mas são de Amor
Disse Cecília Meireles " aprendi
com a primavera,
A deixar-me cortar e voltar sempre
inteira",
Um abraço, catita
Catita, enfim um sorriso...
Bjs
Manoel
Obrigado Cátia por tua visita, li um pouco do que escreve e gostei muito, virei muitas vezes ainda.
Um abraço
Catita, que poesia marcante essa sua.
Quantas madrugadas, de janeiro a janeiro, já vivi assim...
Mas enfim, um sorriso depois veio.
Lindo viu querida?
Meu carinho pra tu.
Beijos.
Cátia, minha querida, sempre com esse sorriso marcante.
SAUDADES DE VC!
Um bj e obrigada pela sua presença.
Ando meio ausente...
mas logo voltarei,se Deus quiser.
Sempre com carinho
da
Fátima
Oi Catita!
Coincidência ou não alguns meses nos falam tanto...Adorei a poesia!
Obrigada pela visita e comentário no meu blog! prometo voltar com mais tempo para lhe ler mais um cadinho.
Estou tomando a liberdade de copiar a frase de Robert Louise Stevenson, que vc postou, para colocar no meu mural do face.
Foi um prazer conhecê-la!
Beijos!
Catia,
Gostei imensamente de tua produção, não dá para dizer qual poema é melhor, parabéns.
Já que você mencionou em um comentário que gosta de poesia sobre poetas, aqui alguns Limeriques sobre poetas e suas lucubrações:
Limeriques
A poeta nas profundezas de seu ser
Vai procurar o que costuma escrever
Não sabe se é bom ou ruim
Contudo sabe que é assim
Porque não é bom certas coisas saber.
Era uma poeta sempre criativa
Cuja obra era alegre e festiva
Mas hoje murchou
Está borocochô
Não a queremos assim depressiva.
A poeta pensou que se escondia
Em plena e límpida luz do dia
Com corajoso siso
Choro, beijo e riso
Colocou no poema com maestria.
Claro, cabe ao poeta divagar
Mesmo que seja assim devagar
Poeta inconformado
É sempre esperado
Portanto, porque não espernear?
Amaldiçoado estava o poeta
Não mais cabia dizer-se esteta
Como viver sem meus versos
Neste estranho Universo?
Talvez uma existência secreta.
Leminski acode coisas pequenas.
Não se obriga a fazer poemas
Não importa se amanhece
Ou se nada acontece
O poeta maior escreve apenas.
Poeta reflete sobre trajetória
Das certezas que guarda na memória
Faz profunda introspecção
Do fundo do coração
Sobre inexorável marcha da história.
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