01 novembro 2012

Deu a louca na 'realeza'



"Ser inocente enquanto criança
  Ser inocente enquanto alma pura
  Ser inocente enquanto a vida faz aliança"

(Catita)












Falaram que quem ama não mata
Falaram que a lua é de prata
Falaram que a morte nunca desacata

Pensei que era insanidade
Pensei que era anti-sociedade
Pensei que era sorte pacata

O rei me pediu para ser nobre
A rainha me pediu para ser solene
Um beijo me pediu o pobre

Me senti sapo sem princesa
Não desobedeci vossa alteza
Não havia verdade /deu a louca/ na realeza 


Vou ignorar quando falarem
Vou respirar quando mentirem
Vou sorrir quando calarem


Falaram que ser verdadeiro 'era' uma coisa boa....Acredito! 
Ponto. 
Caos. 
Falaram.
En-Fim.



(Catita)










29 comentários:

Rô... disse...

oi Catita,

e que sejam nobres ou pobres,
só escuto o que diz meu coração...

você arrasando de novo...

beijinhos

Ana Bailune disse...

Linda postagem, Catia! Ser verdadeiro pode não ser muito fácil - quando deveria, mas vale a pena. Talvez algumas pessoas se afastem de nós, mas mesmo assim, vai valer muito a pena não trairmos a nós mesmos.

Toninho disse...

Que coisa linda Catia!
Estas uma das que chamo de inspiração acelerada.lindo trabalho com todas as reflexões cabiveis.
Um show minha amiga com aplausos.
Lembrei daquela canção, onde disseram, que o mundo ia se acabar e a menina acreditou e saiu a beijar bocas que não devia e o mundo não acabou,rsrs.
Parabens amiga.
Meu terno abraço.
Bjo.

Anônimo disse...

Bom dia Catia!
"Quem ama não mata" seria mesmo o ideal, mas infelizmente certos amantes pensam e agem de forma precipitada, e acabam sucumbindo o amor, (0/a amante); versos inspiradissimos! Parabéns@
Bjss!

Por Amor disse...

Catita querida ...muito lindo e sábio ...bom mesmo seria se muitos enxergassem a beleza do que escreves e pusessem em prática ...difícil deu a louca na realeza e cada dia a loucura vai aumentar um grande beijo ...sem loucura e sem realeza ...Pedro Pugliese

eder ribeiro disse...

Antes de qualquer conceito, temos q ser verdadeiro conosco mesmo, seja sapo ou príncipe. Bjos e um bom feriado e finde.

☆Lu Cavichioli disse...

Oi Catita, é vero! Ser verdadeiro é sempre o nos basta - doa a quem doer... EM -FIM!

Bora lá tomar aquele vinho, mas o vinho eu deixo pa ti amoreco, eu não tomo bebida alcóolica, fico so suquinho rsssss... Mas o que vai valer é nosso encontro. Eu quero!!

Bacios minha lindeza!

Lu C.

Dulce disse...

Excelente, Catita! Gostei imenso. Você conta uma história completa em alguns versos. Muito bom, mesmo!

Paulo Cesar PC disse...

Catita, na pequena, porém significativa publicação, no início da página. O texto disse tudo, ou seja, ser inocente. Talvez esse seja o segredo de vida, mas de uma vida com amor e verdade, acima de tudo. Grato por ter passado lá no nosso espaço. Um grande beijo mo seu coração. Continue, assim, firme e forte por aqui.

Dalva Rodrigues disse...

Olá Catita! De que adiantam os ditames, se cada um lá no fundo sabe de suas próprias verdades?! Acredito com os pés no chão no que me faz bem feliz.
Adorei, beijos!

Leninha Brandão disse...

E ser inocente é o mais importante, digam o que disserem reis, rainhas ou pobres plebeus.

Catita querida, como sempre um lindo poema, a nos enternecer, a nos iluminar.
Bjssss e um lindo feriado,
Leninha

BLOGZOOM disse...

Olá, Catia!

Como dizem: pá-pum! Um crítica ao modo se agir e pensar! Que sejamos sempre autenticos e, especialmente, íntegros.

Beijos

Anônimo disse...

Catita, essa rosa é tão linda que eu não consigo não ofertá-la a você pela beleza de inspiração que você tem para nos oferecer.
BEIJOSmeus
Manoel

R. R. Barcellos disse...

Quem ama não mata
Quem fala consente
Quem cura não trata
Quem cala não mente
Quem é da realeza
Carrega a tristeza
De nunca ser gente.


Abraços, menina.

Paulo Francisco disse...

Forte, debochado, verdadeiro e preciso.
Muito bom!!!
Um beijo grande

Vivian disse...

...o Paulo disse tudo,
então eu só assino
embaixo e deixo
bjs na tua alma
de poesia!

bom dia, Catita linda!

AquilesMarchel disse...

vamos colocar chapéu de bobo na cabeça do rei, dos reis

D. Garcia disse...

Quem ama, mata e/ou morre
A lua pode ser prata ou cobre
Se não for nada, será a morte

Eu penso que podia ser são
Também penso que não há razão
Quando a sorte alcança a emoção

Um rei nobre habitua-se aos seus iguais
Mas rainhas há que peçam para serem especiais
Nada se compara a um beijo aos corações naturais

Quem ama o sapo, príncipe lhe parece
Ser obediente salva e não perece
Mas a mentira é impermanente, se esquece

Agora, quando vejo a multidão, só enxergo o blá-blá-blá
Mentiras! Afff, não aceito, não engulo; sai pra lá!
Só o sorriso salva quando tudo diante de mim se calar

Em essência, a natureza apenas requer um coração verdadeiro
E se há verdade, não há caos
Mesmo se falaram
Com amor eu selo
E findo num ponto final.


Linda construção poética, Catita!
Teus versos dançam como quem acompanha valsa, em compasso ternário, marcando o bordão e as duas batidas que se seguem. Tem musicalidade e originalidade.
Tem poesia em suma verdade.
Amei esse teu brincar de conto de fadas moderno.
Um beijo carinhoso do sempre teu
Dan.

Paulo Francisco disse...

Sim ... Srª ... Eu ando com uma preguiça boa, quase felina...rs rs
Mas o próximo eu vou tentar caprichar no tamanho.
Um beijo grande com todas as letras.

Gisa disse...

Tenho algo para ti. Passa lá. Um grande bj

R. Vieira disse...

"Vou ignorar quando falarem
Vou respirar quando mentirem
Vou sorrir quando calarem"

Adorei teu poema Catita, ouvir os outros é bom, mas é muito bom também seguirmos nosso coração. Lindo demais!! .)

Nilson Barcelli disse...

Podemos enganar todo o mundo, mas a nós próprios não.
Por isso, continua a ser verdadeira e a fazer boa poesia como a deste poema.
Gostei muito, o talento continua firme nas tuas palavras.
Beijinhos, querida amiga desapareceida... Cátia, tem um bom fim de semana.

Braulio Pereira disse...

oi Catia

Amei


beijo.


























tecas disse...

Admirável querida Catia! É fácil enganar os outros, porém, não nos enganamos a nós mesmos. Muito bom, minha querida.
Beijinho amigo e uma flor...sem engano:)

Fred Caju disse...

Sair da razão não é pecado.

Daniel Costa disse...

Catia

Toda a peça literária deve ser considerada um proposta ao leitor.
Achei o poema o maximo!
Beijos

Paty Michele disse...

Povo doido!!! kkkkkk

Catita, estou divulgndo um sorteio em comemoração aos 3 anos do meu blog. Qdo puder,passa por lá:
http://patymichele.blogspot.com.br/2012/11/aniversario-do-imd-presente-pra-voce.html

bjo

Lunna disse...

Ufá, como ser simples pode ser tão complicado?!?!?!?!

Vou trilhando um caminho mais simplificado.

Bom domingo querida amiga poeta.
Beijinhos de amora Dª Cátia
Lua

Anônimo disse...

Falam demais, não acha?

Adorei Catita!

Divertido, crítico, ritmado, lindo!

Beijos